quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Sempre pensei em términos. Talvez pela insegurança ou talvez pelo medo, eu imaginava mil e uma maneiras de como poderia ser, caso isso viesse a acontecer. E falo de término de namoro mesmo, de um fim para um relacionamento que um dia já deu certo. Pensei em tantas maneiras, tantos conflitos... Brigas sem fim, traição, um direto "não te amo mais", desgaste da relação, enfim, inúmeras coisas. E de todas as possibilidades que eu imaginei, sempre considerei como pior forma aquela que não acaba o amor, mas o fim vem por algum outro motivo não muito sério, mas que afeta de alguma forma. Se o cara de traiu, ok, você tem que superar. Se o cara não gosta de você, beleza, bola pra frente. Se vocês brigam muito, não vale a pena manter o namoro, segue-se em frente. A relação tá desgastada, você se apega nos detalhes ruins pra continuar vivendo e aceitando o fim. Mas e quando não é nada disso? Vocês, claramente, se amam. A relação era boa. Como superar isso? Sempre imaginei isso e quando via nas novelas ou nos filmes os personagens que se amam separados, ficava indignada e  com um aperto no peito, doida pro fim chegar e tudo se acertar. E sim, sempre dava certo, afinal o amor supera e suporta tudo, não é mesmo? Pena que a vida real não é assim. E, como eu sou uma garota de sorte, meu namoro acabou exatamente da única maneira que eu não queria que acabasse. Estamos bem, sem brigas, sem traumas, sem maiores aborrecimentos, mas eu realmente não sei se isso é bom. As imagens daquele olhar não saem da minha cabeça, aquele abraço, aquele cheiro, cada momento lindo, como passar por cima disso? Como me apegar nas coisas ruins pra esquecê-lo se elas praticamente não existem? Eu quero ele de volta. Eu quero. E eu quero muito. Mas, infelizmente, tudo que posso fazer é tentar reaprender a ser feliz. Sem ele.

domingo, 30 de setembro de 2012

Rotina

Acordo, pego um livro, folheio algumas páginas. Não consigo ler. Sinto fome, abro a geladeira, olho, fecho. Não consigo comer. Muitas ideias na mente, mas nada concreto. Tento escrever, nada sai. Preciso conversar, mas com quem? Sobre o que? Meu estômago está embrulhado, estou feliz mas não consigo sorrir. Tem alguma coisa fora do lugar, alguma coisa precisa mudar. Mas o que? Não é você. Não sou eu. Ou seriam os dois? Não sei se tem a ver com a gente. Talvez essa seja a única peça que anda se encaixando na minha vida. Talvez não. A solidão sempre fez parte de mim, nunca pude me sentir completa. Hoje você me faz feliz, mas ainda falta. Falta o que? Você é o homem dos meus sonhos. Mas quais meus sonhos? Talvez sua perfeição não se encaixe neles. Talvez seja pra ser assim, nada pode ser perfeito demais. A vida não é uma comédia romântica, que acaba naquele, subentendido, felizes para sempre. O "felizes para sempre" é quase um início. Um início de uma vida normal, com brigas e confusões. Isso, essa é a palavra! Confusões da minha mente, que ninguém é capaz de entender. Nem mesmo eu. E, no meio disso tudo, o tempo vai passando. E eu vou pensando, imaginando, criando, menos mudando. Preciso mudar, mas antes descobrir. Descobrir o que precisa sair e o que precisa ficar. Descobrir o que vai me fazer feliz de verdade.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Príncipe






Sempre fui do tipo boba apaixonada que não se apaixonava de verdade. Sentia, queria ficar junto, mas não dava certo. Não daria mesmo, sempre quis um príncipe encantado. Mas um bem diferente dos contos de fadas. Nunca sonhei com cavalo branco nem carruagem muito menos fofice exagerada. Odeio que peguem no meu pé. Odeio pessoas grudentas. Odeio melação. Ou será que eu odiava? Se entre o ódio e o amor existe uma linha tênue mesmo, acho que agora eu posso amar... O amor de verdade muda a gente, e muito! Sempre quis alguém perfeito pra mim, que me entendesse só de olhar, que realizasse minhas vontades sem eu pedir, que fosse carinho, mas não meloso, que cuidasse de mim, que apoiasse minhas decisões e aceitasse meu jeito de ser. É pedir muito, né? Sim, é. Mas eu encontrei alguém muito perto disso, alguém que me transformou. Eu criava espinhos, não me entregava, não me apegava demais, era cuidadosa. Eu não ligava pra demonstrações de afeto, não queria ser paparicada. Eu não ligava pra datas, declarações, presentes, ligações, excesso de atenção. Eu não amava de verdade. Hoje em dia eu preciso de coisas que eu detestava, eu preciso de um príncipe, do meu príncipe. 



sexta-feira, 21 de setembro de 2012

E eu...




Gosto de você. Às vezes tento gostar menos, e outras vezes, eu acordo gostando mais do que eu gostava no dia anterior. Gosto do seu jeitinho, todo diferente. Gosto dos seus mimos, carícias, carinhos, do seu afeto. Gosto dos pequenos detalhes em você. E mesmo sabendo que ninguém é perfeito, eu ainda consigo ver a perfeição só de olhar pra você. Até dos seus defeitos eu acabei gostando, dos seu
s exageros, ciúmes e dramas. Acabei gostando das suas músicas só porque você gostava… Gosto do que vêem de você. Gosto de saber que um dia poderemos ficar juntos. Eu gosto da idéia de que um dia vamos morar na mesma casa, e quem sabe, ter os nossos filhos. Gosto da sua gargalhada exagerada, do seu riso fora de hora, das suas piadas mal contadas. Gosto da sua companhia de madrugada. Eu gosto de você, ou melhor… Eu amo você.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Metade

"Na vida aprendemos que há um motivo para os corações se partirem, sabe qual? Eles precisam encontrar a outra metade. A metade que faz você sorrir sem saber por que, a metade que te equilibra, a metade que você não pode controlar, a metade que você sempre precisou e nunca soube. Mas de metade, só isso, o resto queremos por completo. Na maioria das vezes esses corações que vem pela metade vêm com defeitos, defeitos que te fazem crescer e encarar a vida com outros olhos, olhos de quem quer seu coração roubado pelo melhor, o melhor coração que pode preencher este espaço que até então era vazio. Então é assim que as pessoas roubam os corações, começam pela metade, devagarzinho e depois que roubam não querem mais devolver."






domingo, 19 de agosto de 2012

Feliz


"Quem é feliz não conta, não espalha, não grita aos quatro cantos. Quem é feliz, satisfaze-se por ser. E sabe que felicidade anda coladinha na inveja. Quem é feliz não precisa provar nada, simplesmente é. As pessoas felizes demais nunca me passaram confiança. Essa coisa de que a vida é uma festa e não existe nada errado, não me brilha aos olhos. Feliz é quem conhece o lado ruim e o respeita. Feliz é quem já foi infeliz. Somente quem já foi infeliz pode entender que a tristeza traz um punhado muito bom de aprendizados. Felicidade não é sobre quem grita mais alto; é sobre quem sorri mais fundo."

 Clarissa Corrêa.

domingo, 15 de julho de 2012

Mulher



Mulher não desiste, se cansa. A gente tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A gente paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem 'E se'! A gente completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a gente muda de caminho, meu amigo, é fim de jogo pra você. Enquanto a gente enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradece a Deus! Porque no dia que a gente aceitar tranquilamente te dividir com o mundo, a gente não ficou mais compreensiva, a gente parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a gente cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho!E estamos numa relação, não numa sessão espírita. A gente entende e respeita seu jeito, desde que você supra pelo menos o mínimo das nossas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Vocês nem sempre sabem, mas além de peito e bunda, a gente tem sentimentos, quase sempre a flor da pele.Somos damas, somos dramas, acostumem-se. Mulher não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver aguentar o tranco de conquistar corpo e alma, até o final.